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Homem passa sufoco ao ter carro roubado na hora de fazer o seguro

06 de janeiro 2020

O portal “A Tribuna”, do Espírito Santo, conta a história de um homem que teve o carro roubado enquanto fazia a vistoria no carro comprado no dia anterior, em uma seguradora, em Itapuã, Vila Velha. Os criminosos renderam, também, um funcionário da seguradora e mais uma outra cliente que estava na empresa. O dono do carro, um analista de sistemas de 44 anos estava com o filho de 5 anos quando foi foi rendido por dois assaltantes, um deles... Leia mais

O portal “A Tribuna”, do Espírito Santo, conta a história de um homem que teve o carro roubado enquanto fazia a vistoria no carro comprado no dia anterior, em uma seguradora, em Itapuã, Vila Velha. Os criminosos renderam, também, um funcionário da seguradora e mais uma outra cliente que estava na empresa. O dono do carro, um analista de sistemas de 44 anos estava com o filho de 5 anos quando foi foi rendido por dois assaltantes, um deles armado.

Ele – cujo nome não está sendo divulgado por questão de segurança – contou que havia comprado o carro no dia anterior, mas não conseguiu fazer o seguro no mesmo dia. Logo cedo, foi à seguradora para fazer a vistoria. “Sei que não se pode andar com o carro sem seguro. Enquanto estava no pátio aguardando um funcionário fazer a vistoria, dois homens entraram e um deles foi na minha direção. Ele apontou a arma para mim e pediu tudo o que eu tinha”, relatou. Os bandidos levaram da vítima anéis, um cordão, celular e carteira com seus documentos.

O assalto aconteceu na frente do filho do analista. “No momento, ele ficou muito assustado. Não entendeu muito bem o que estava acontecendo, ele via meu desespero. Eu o segurei atrás de mim, tentando proteger, caso eles atirassem”. Em seguida, os criminosos fugiram com o carro da vítima, um Jetta cor branca, zero quilômetro.

“Eles ainda falaram que iam devolver meu carro, que não precisava me preocupar. Na hora pensei ‘que belo presente para fechar 2019’. Achei que eles iam destruir meu carro, que se eu o encontrasse, seria todo quebrado”, disse.

Após os bandidos levarem o carro, a vítima, com a ajuda de um amigo, começou uma busca. “Liguei para a minha esposa e ela começou a monitorar a localização do celular roubado. No caminho, encontramos policiais militares que nos ajudaram e conseguimos localizar o carro”.

O veículo foi encontrado trancado, sem a chave, na Praia da Costa, em Vila Velha. Dentro dele estavam os documentos da vítima.

“Fui assaltado em um lugar que deveria ter algum tipo de segurança. Mas não tinha. Era só eu, meu filho pequeno e mais duas pessoas”, lembrou.

A vítima registrou ocorrência na Delegacia Regional de Vila Velha.

Outra vítima

No mesmo instante em que o analista tinha o carro roubado, uma mulher teve joias, celular e a chave do carro roubados durante o assalto à empresa de seguro de veículos.

Enquanto um dos bandidos foi em direção ao pátio da empresa e rendeu o analista de sistemas, o outro foi até a mulher e a rendeu.

A vítima, que não foi identificada, aguardava para fazer uma vistoria de inspeção no carro do filho, quando os bandidos entraram no local e anunciaram o assalto.

Apesar de pegarem a chave do carro do filho dela, eles não chegaram a levar o veículo. Um funcionário da empresa, que também estava no local, não teve nenhum dos seus pertences roubados.

O analista de sistemas relatou que os dois homens entraram na empresa. Enquanto o que estava armado foi rendê-lo, o outro abordou a mulher. “Ela ficou bem assustada. No momento que eles fugiram, vi que ela não ficou bem”, relatou.

De acordo com o analista, ele a aconselhou a trocar a chave do veículo, por conta do assalto.

“Eu vou fazer isso, porque eles ficaram com a chave do meu carro. Falei para ela fazer o mesmo, porque levaram a chave do carro do filho dela. Fica o medo deles voltarem qualquer dia e roubar com mais facilidade”.

O analista de sistemas contou que foi informado pelos policiais que caso não conseguisse recuperar o veículo, ele poderia entrar com uma ação contra a empresa por conta do assalto ter ocorrido dentro da seguradora.

“Ainda assim, a gente não quer isso. Ia ser um processo demorado e eu havia acabado de comprar, está novinho. Desde o início, queria localizar o veículo e pegar inteiro, e consegui. Agora, só vou dirigir depois do seguro concluído”.

Fonte: FONTE: CQCS
Parceria entre Banco e Seguradora foi aprovada

06 de janeiro 2020

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a constituição de uma joint venture entre a CNP Assurances S.A. e Caixa Seguridade Participações S.A. De acordo com o parecer da autarquia, a operação consiste na constituição de uma nova sociedade entre a CNP e a Caixa Seguridade. Atualmente, as partes são sócias na Caixa Seguros Holdings S.A., uma joint venture que controla a Caixa... Leia mais

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a constituição de uma joint venture entre a CNP Assurances S.A. e Caixa Seguridade Participações S.A. De acordo com o parecer da autarquia, a operação consiste na constituição de uma nova sociedade entre a CNP e a Caixa Seguridade. Atualmente, as partes são sócias na Caixa Seguros Holdings S.A., uma joint venture que controla a Caixa Seguradora S.A. e outras subsidiárias. O despacho foi publicado no Diário Oficial da União, na última quinta-feira (19).

Com a nova operação, as partes pretendem criar uma nova parceria e uma nova seguradora para oferecerem, com exclusividade, a distribuição, promoção, oferta, venda e pós-venda de seguros de vida, prestamista e planos de previdência privada por meio da rede da CEF10, além de extinguir os direitos de exclusividade da CNP concedidos pela parceria atual.

Ainda segundo a publicação, a CNP concordou em renunciar aos direitos de exclusividade de distribuição da parceria atual para determinados produtos de seguro, caso a Caixa Seguridade decida transferir os direitos de distribuição destes produtos para outras empresas.

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Fonte: FONTE: CQCS
A função social do seguro

06 de janeiro 2020

Brasil tem potencial para dobrar o faturamento do setor de seguros nos próximos cinco anos, o que significa que um número maior de pessoas se beneficiará do serviço Seguro existe para repartir os prejuízos que alguns sofrem pela totalidade dos integrantes do grupo, inclusive os que foram atingidos e suportaram as perdas. A base da operação é o mutualismo. A constituição de um fundo, composto pelos aportes proporcionais ao risco de cada um,... Leia mais

Brasil tem potencial para dobrar o faturamento do setor de seguros nos próximos cinco anos, o que significa que um número maior de pessoas se beneficiará do serviço

Seguro existe para repartir os prejuízos que alguns sofrem pela totalidade dos integrantes do grupo, inclusive os que foram atingidos e suportaram as perdas.

A base da operação é o mutualismo. A constituição de um fundo, composto pelos aportes proporcionais ao risco de cada um, feito pelos integrantes do grupo, com a finalidade específica de indenizar os participantes que sejam vítimas de eventos danosos futuros, previstos no contrato.

A seguradora tem em seu poder alguns dados fundamentais para poder atuar. Entre eles, sabe quase que com precisão matemática quantos sinistros sofre por ano, qual é o sinistro máximo, o sinistro mínimo e o valor médio dos sinistros.

O sinistro máximo serve para ela decidir quanto do risco deseja assumir. A seguradora pode fazer uma linha de corte, acima da qual não quer ficar com o risco. Nesse caso, o normal é contratar um resseguro para sua carteira, no qual ela cede para a resseguradora todos os valores acima da linha de corte. Quer dizer, a seguradora limita sua responsabilidade máxima por sinistro e isso permite que ela faça uma gestão linear da carteira, projetando o resultado no final do exercício com bastante precisão, na medida que tem os dados sobre o número de sinistros no período.

Também pode ser que esse valor esteja acima de seu limite de retenção de risco. Então, independentemente da seguradora querer, ela é obrigada a passar o excedente de seu limite para um terceiro que possa suportá-lo, seja numa operação de cosseguro, seja através do resseguro.

Com a constituição do mútuo, o conhecimento da frequência e a limitação de sua responsabilidade por sinistro, a seguradora sabe com bastante precisão quanto as indenizações custarão por ano. A este valor ela deve acrescer seus custos comercias e administrativos, além da carga tributária e o percentual do lucro. O resultado da conta dará a base da taxação de cada risco, levando em conta o seu impacto proporcional sobre o mútuo e suas tipicidades, que podem aumentar ou reduzir as chances da ocorrência do sinistro.

Para a seguradora é indiferente quem é o segurado que sofre o sinistro. O dado que faz diferença é se o sinistro está dentro da frequência esperada e do valor médio da indenização. Quanto mais exata for a conta da seguradora, maior será a garantia de seu resultado e dele se converter em lucro.

Durante muitos anos, essas contas foram feitas na mão e com dados não tão exatos, mas, com os avanços da tecnologia da informação, a seguradora tem à sua disposição todos os dados que necessita para calcular cada seguro com precisão milimétrica.

Pela impossibilidade da seguradora chegar ao grau de detalhamento atual, durante muito tempo o bom segurado custeou o seguro do mau segurado. Como todos pagavam com base na frequência e no valor médio, o fato de um segurado não ter sinistros não jogava ao seu favor; pelo contrário, barateava o seguro do mau segurado, que se valia dos números positivos do outro para melhorar os seus números negativos e assim pagar menos pelo seu seguro.

Hoje os seguros são calculados levando em conta as diferenças entre os segurados, o que faz com que o bom segurado pague menos do que o segurado que tem alta sinistralidade. É muito mais justo e também mais eficiente, uma vez que o preço se torna uma ferramenta importante para forçar o mau segurado a se preocupar com sua sinistralidade e a se transformar em um bom segurado.

Quanto maior o mútuo, em princípio, mais barato o seguro. Proporcionalmente, o aumento do número de segurados é maior do que o aumento dos sinistros e isso permite que o ganho de escala seja revertido em favor do segurado, pela redução do preço médio das apólices.

Nos próximos cinco anos, o Brasil tem potencial para dobrar o faturamento do setor de seguros. Isso quer dizer que a função social do seguro estará beneficiando um número maior de pessoas que, no caso de uma perda, serão ressarcidos pela seguradora, preservando seu patrimônio para novos investimentos.

*É SÓCIO DE PENTEADO MENDONÇA E CHAR ADVOCACIA E SECRETÁRIO GERAL DA ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS

Fonte: FONTE: Antonio Penteado Mendonça*, O Estado de S. Paulo

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